Ondas rádio - Energia Solar: Área Projecto

O nosso projecto divide-se em duas grandes temáticas; as ondas rádio e a energia solar. Com a primeira, pretendemos aprofundar os nossos conhecimentos acerca das telecomunicações do mundo actual que dão uso às ondas rádio. Com a segunda, é nossa intenção a divulgação e sensibilização da comunidade escolar para a importancia das energias renováveis no futuro do Homem, com especial destaque da energia solar.

domingo, 18 de maio de 2008

Poupe Energia!

Fique a saber como fazer para reduzir a sua factura de electricidade.


Utilize, sempre que possível, luz natural.

Sempre que as características das instalações o permitam, opte por aproveitar a luz natural proveniente do sol. Esta luz, além de não trazer encargos económicos, cria um ambiente mais salutar, para si e para todos.

Opte pela melhor tecnologia disponível. Que lâmpada escolher?

Existem quatro tipos principais de lâmpadas para uso doméstico, das quais as mais económicas são sem dúvida as fluorescentes e as fluorescentes compactas. Estas lâmpadas emitem a mesma luz que uma lâmpada incandescente convencional, gastando menos 80% de energia.

Muito embora a lâmpada incandescente custe cerca de 4 vezes menos do que a fluorescente compacta, verifica-se que na prática existe a necessidade de substituir a incandescente muito mais vezes do que a fluorescente, já que esta apresenta um tempo de vida superior em 10 vezes. Da mesma forma, verifica-se que o custo de funcionamento da incandescente é cerca de quatro vezes superior ao da fluorescente compacta. No total, e ao fim de três anos, o custo com a tecnologia incandescente atinge quase os €50, enquanto que a fluorescente fica-se pelos €15.

Desligue a iluminação sempre que não precise.

São inúmeras as ocasiões que por dia nos deparamos com situações onde é possível evitar o desperdício com a iluminação. Tal como no caso da água, em que estamos perfeitamente consciencializados acerca da necessidade de não desperdiçar, independentemente do baixo custo associado, também na energia é fundamental aplicar o mesmo princípio.




Utilizando tecnologias mais eficientes pode usufruir do máximo conforto, poupando energia. Ao poupar energia, estará a reduzir a sua factura energética e a preservar o ambiente.





STANDBY POWER

O standby power é a energia consumida pelos vários equipamentos quando estes se encontram em modo de standby ou mesmo quando estão desligados. Este facto fica-se a dever, entre outras razões, à presença de determinados dispositivos eléctricos que apresentam consumo em vazio. A sua casa pode estar a consumir cerca de €10 a €50 por ano desnecessariamente.
Saiba como evitar esses gastos.

Evite gastos desnecessários.

Mesmo que os equipamentos apresentem consumo em standby existem formas de o minimizar. A maior parte das vezes o consumo pode ser evitado através de gestos simples no dia-a-dia de cada um de nós. Deixamos aqui alguns conselhos úteis para evitar consumos desnecessários:

• Desligue o carregador do telemóvel da tomada quando não está a ser utilizado. É um desperdício que não custa evitar;

• Evite os modos de standby. A maior parte das vezes o equipamento é deixado em
Standby sem nenhuma necessidade;

• Necessita realmente de ter um relógio no fogão, no vídeo, na máquina de lavar louça, no hi-fi e no micro ondas? Compare o consumo destes pequenos relógios com a sua importância. Evite comprar electrodomésticos que apresentem consumos supérfluos;

• No caso de dispor de muitos equipamentos ligados no mesmo local (computador, monitor, impressora, etc.), equacione a compra de uma extensão com um interruptor
(de preferência sem luz). Desta forma poderá cortar a alimentação de todos os equipamentos depois de os desligar.

Pense nas consequências dos seus actos. Só em pequenos actos como estes, estamos a evitar a emissão de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera.


ÁGUA QUENTE

O aquecimento de água sanitária é um processo no qual é consumida uma grande quantidade de energia, representando aproximadamente 50% da factura energética.
Veja como pode reduzir substancialmente a sua factura mensal.



Opte por um sistema de aquecimento eficaz.

A sua escolha deverá ser suportada pelo aconselhamento de um especialista na matéria, capaz de avaliar as suas necessidades e de integrar os vários sistemas energéticos da sua casa. Consulte vários fornecedores ou um especialista independente. Opte por um sistema de aquecimento eficaz e reduza a sua factura energética, contribuindo activamente para a protecção ambiental e para o desenvolvimento sustentável do nosso país.

Veja o que pode ganhar!
Os exemplos que se seguem são referentes a uma família de cinco pessoas, que tomem diariamente um duche. O consumo diário de água é de 350 litros, o que corresponde a um consumo de energia da ordem de 10 kWh. Foram calculados os custos anuais das várias
alternativas tecnológicas, tendo-se chegado aos resultados expressos na tabela seguinte:





Apesar do custo inicial do Kit Solar ser o mais elevado, é esta a solução que apresenta o custo mensal mais reduzido e que ambientalmente é a mais correcta. Para promover o interesse na energia solar o Estado oferece benefícios fiscais, nomeadamente através da dedução no IRS
(30% dedutível com limite máximo de 700€), da amortização do investimento em 4 anos (IRC) e ainda da aplicação da taxa intermédia de 12% no IVA. Existem ainda linhas de financiamento bancárias específicas para estes equipamentos que oferecem taxas de juro reduzidas.
O gráfico seguinte compara o consumo dos equipamentos num período de doze anos, que se estima ser o tempo médio de vida destes.



sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Protocolo com a Universidade de Aveiro

No dia 8 de Janeiro de 2008, vieram à nossa escola o Professor Dinis Santos e o Engenheiro David Macário afim de establecermos contacto e de nos ajudarem na realização do nosso projecto.


Foram-nos fornecidas as componentes básicas para a construção do mesmo, após uma breve visita à escola e do diálogo com diversas entidades escolares.




sexta-feira, 16 de novembro de 2007

DIA NACIONAL DA ENERGIA

No dia 29 de Maio comemora-se o Dia Nacional da Energia. As alterações climática que se têm vindo a fazer sentir no nosso planeta nos últimos anos e a forte dependência dos combustíveis fósseis, como o carvão, o petróleo, gás natural, fazem com que a energia constitua uma enorme preocupação ambiental nos nossos dias.

A subida da temperatura média da Terra, desde o início da Revolução Industrial (século XIX) , a subida do nível médio do mar, a diminuição da cobertura de neve no Árctico, etc. são alguns exemplos do que se está a passar com o nosso planeta.

Infelizmente, todos nós contribuímos para o que se está a passar com a Terra. Como? Com a energia que consumimos nas nossas casas, com as nossas opções de transporte em férias ou no dia-a-dia, com os resíduos que produzimos todos os dias.
Mas também podemos dar a volta ao problema; podemos diminuir, e até impedir, estas e outras consequências provenientes das alterações climáticas, é preciso que as pessoas utilizem, cada vez mais, as energias renováveis, que geram energia sem produzir gases poluentes para a atmosfera!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Curiosidades: Energia Solar- Começo


Um dos primeiros cientistas a descobrir que os raios solares podiam produzir electricidade chamava-se Antoine-César Becquerel, que inventou uma coisa chamada pilha foto voltaica. Ele deixou um fio de metal mergulhado em um líquido. Quando a luz do Sol bateu no líquido e no fio, ele observou que o fio ficava carregado de energia. Era electricidade acontecendo em um copo de água!

Isso foi em 1839. A pilha foto voltaica ficou meio esquecido até que, 50 anos depois, um outro cientista chamado Charles Fritts tentou construir uma "célula solar". Ele pegou uma lâmina feita com um elemento químico chamado selénio e misturou com um pouco de ouro. Não funcionou muito bem, mas Charles estava no caminho certo. Sua invenção era o começo de tudo.

O grande problema era como controlar a electricidade produzida e dar uma organizada na agitação dos electrões. Afinal, os electrões, junto com os protões e neutrões - todos partículas incrivelmente pequenas - estão no começo de tudo: eles é que formam os átomos, que por sua vez são a unidade básica da matéria, quer dizer, unidade básica dos elementos químicos que formam tudo que existe. São as combinações dos átomos que formam as substâncias, como a água, a terra, os tecidos, o vidro, a madeira, o sabão, o macarrão, o chocolate, a pastilha e tudo o mais.

Portanto, para desenvolver a utilização da energia solar, era preciso começar do começo: "domar" os electrões. Isso aconteceu quando um americano chamado Russel Ohl trocou o selénio (usado na pioneira célula solar de Fritts) por silício, o mesmo material dos chips dos computadores. Em 1941, Russel conseguiu produzir uma célula solar que valia a pena ser usada: o silício não esquentava tanto e concentrava mais energia.

As placas solares à base de silício são o principal meio para a captação dessa energia. A invenção de Russel hoje move até satélites!


PLACAS SOLARES

As células foram sendo aperfeiçoadas desde que Russel as inventou, mas hoje elas são mais ou menos iguais às dele.
Nas grandes fábricas solares existem placas enormes que têm muitas dessas células. As placas parecem grandes espelhos que absorvem os raios e são movimentadas como girassóis, acompanhando a trajectória do Sol.Quando a luz solar bate nas placas, os electrões do silício saem em disparada e são levados para os fios de electricidade.




Essa energia pode ser levada até as casas e outros lugares. Além da energia eléctrica, o Sol gera também energia térmica, ou seja, ele produz calor. Quando queremos gerar calor, usamos um equipamento diferente das placas solares, chamado colector solar, que é utilizado principalmente para aquecer água.


sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Links

Alguns links com informações interessantes sobre o nosso tema.

Ondas Rádio:

-O que são.

-História.

-Aplicações.

Energia Solar:

-Em Portugal.

-Futuro.

-O que é um painel solar.

-Funcionamento de um painel solar.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Ondas Rádio



As ondas de rádio, também designadas por ondas de radiofrequência, consistem em ondas electromagnéticas com um grande comprimento de onda e baixa frequência.

Na parte do espectro de radiofrequência encontram-se incluídas: as microondas usadas quer em telecomunicações quer para cozinhar; as ondas de ultra-alta frequência (UHF) e as de alta frequência (VHF) usadas na televisão e nas comunicações de rádio FM (modulação de frequência) e as ondas curtas, médias e longas usadas nas comunicações de rádio AM (modulação de amplitude).

Para transmitirem informação, as ondas de rádio têm de ser moduladas e são recebidas por um receptor de rádio. Este tipo de ondas é gerado por electrões em oscilação nos fios metálicos ou válvulas de transmissão, o que acontece por exemplo nas antenas que emitem as ondas no ar.
Por outro lado, as estrelas emitem ondas de rádio que podem ser detectadas e estudadas através de radiotelescópios.

As ondas celestes são reflectidas pela ionosfera e permitem que sejam feitas transmissões a longa distância. A ionização dos átomos e moléculas na ionosfera é provocada em larga escala pela radiação ultravioleta e raios X provenientes do Sol e, por isso, as condições diferem entre a noite e o dia. A ionização na região inferior da ionosfera diminui à noite com a falta da luz solar e os iões e electrões tendem a recombinar-se. Contudo, na região superior, menos densa, há menor número de colisões entre os iões e os electrões, e, por isso, à noite há menos recombinações. Deste modo, a região superior da ionosfera é mais eficaz à noite.

As ondas de UHF e VHF usadas em difusão de televisão penetram na ionosfera com pequena reflexão. No entanto, a difusão de televisão só pode ser realizada para muito longas distâncias por meio de satélites artificiais.

Energia Solar, Futuro


Portugal é um dos países da Europa com maior disponibilidade de radiação solar. Uma forma de dar ideia desse facto é em termos do número médio anual de horas de Sol, que varia entre 2.200 e 3.000 para Portugal e, por exemplo, para Alemanha varia entre 1.200 e 1.700 h.

Contudo, este recurso tem sido mal aproveitado para usos tipicamente energéticos. Basta verificar alguns dos números relativos à difusão dos colectores solares térmicos na Europa, não só na Orla Mediterrânea como em países como a Alemanha é a Áustria, para compreender que algo deveria ser feito em Portugal para a promoção da energia solar.


Assim sendo o cenário futuro para a energia solar mostra-se com algumas mudanças a médio prazo. O recente Programa E4 (Eficiência Energética e Energias Endógenas, Resolução do Concelho de Ministros n.º 157/2001 de 27 de Setembro), prevê uma série de acções e incentivos com vista ao desenvolvimento da energia solar.

Aqui podemos ver as vantagens e as desvantagens da utilização desta forma de energia:

Vantagens



  • A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.


  • As centrais necessitam de manutenção mínima.


  • Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.


  • A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.


  • Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.

Desvantagens




  • Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.


  • Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.


  • As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroelétrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja)